Saudações amigos!
Já faz um tempinho, recebi uma bela resenha do amigo escritor Felipe Pierantoni, autor de O Diário Rubro e membro da equipe da revista Fantástica, publicamos em períodos próximos.
O texto de Felipe foi um dos que mais me agradou, revelando que com ele, conquistei meu objetivo: Plantar Grinmelken em seu coração.
Segue a resenha, completa, pois só a encontrei no skoob:
"Esperei com ansiedade e curiosidade por O Senhor das Sombras (Editora Idea), segundo livro da trilogia Legado Goldshine, escrita por Leandro Reis. Primeiro, porque já havia vivido ótimos momentos com o primeiro volume, Filhos de Galagah. Segundo, pela possibilidade de ver como se sairia um escritor nacional na sequencia de seu projeto. Apesar da atual fertilidade da literatura fantástica brasileira, ainda são poucos os que conseguem o sucesso necessário para garantir o lançamento das continuações de suas sagas, especialmente nos casos de publicação convencional.
O Senhor das Sombras começa pouco tempo após o fim da trama do livro um. A princesa Galatea, a bruxa Iallanara e os elfos Gawyn e Sephiros seguem na empreitada de encontrar as crianças que poderão fortalecer a Campeã Sagrada. O infante alvo dessa vez se encontra nos territórios bárbaros do sul e, para ter sucesso nessa nova e mais perigosa missão, o grupo contará com o apoio de novos companheiros, como o Lorde Eric, o poderoso guerreiro Adam e a sacerdotisa Helena. Enquanto isso, a guerra entre o reino de Galagah – e seus aliados – contra as forças malignas de Enelock se torna mais explícita e se espalha através das regiões.
Enquanto Filhos de Galagah tinha um aspecto mais intimista, com um foco menos amplo e uma jornada – à primeira vista – mais pessoal, neste segundo livro tudo é maior, mais grandioso e mais abrangente – seja o grupo de personagens centrais, a distância das jornadas ou as amplitudes das batalhas. Os novos povos e locais visitados são um brilho extra e a potência das lutas está nas alturas. Se o poder do clímax do volume um era discreto, dessa vez encontramos um conflito final fenomenal, certamente o ponto mais alto da obra. Acredito que os novos personagens poderiam ter sido melhor introduzidos e diferenciados – ao final do livro, ainda tinha algumas dificuldades em diferenciar os novatos Eric e Adam, além dos incontáveis bárbaros que dão as caras pela história. Todavia, esse engrandecimento da história e seus elementos foi crucial para que o leitor sentisse que aquela aventura decidirá o destino de um mundo.
Leandro Reis cumpriu seus objetivos com exímio e expandiu de maneira memorável seu universo. Embora algumas novidades pudessem ter sido melhor trabalhadas e os conflitos psicológicos prometidos tenham ficado um pouco aquém de minhas expectativas, o resultado não deixa de ser incrível. Para o último volume, Enelock, o autor terá um desafio e tanto para tornar a trama ainda mais épica. É um desafio, contudo, que eu farei questão de conferir."
Legal né? Ler um texto assim me inspira a trabalhar com afinco em Enelock. Obrigado pela resenha meu jovem. Muito sucesso para você e seus projetos.
Abraços.
Leandro Reis
Um comentário:
O Sr Felipe Pierantoni tem uma energia potencial mto grande. Educado e inteligente tem mto bom gosto e continua estudando atividades q entram em sinergia com sua arte da escrita e ainda, com eventos de promoção cultural das atividades literarias. Neste ritmo de disciplina, o futuro dele é promissor.
estaremos nos esbarrando, todos,no futuro.
sucesso!
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