Sobre o Festival da Mantiqueira

Saudações amigos!

     Sei que alguns estão curiosos em saber como foi o lançamento do Senhor das Sombras no 3° Festival da Mantiqueira e, por isso, peço desculpas por levar uma semana para escrever este Post.

     Vamos lá. 

Estande da Fundação Cultural Cassiano Ricardo

     Primeiramente devo explicar como consegui e agradecer os responsáveis por eu ter participado deste evento maravilhoso.

     Tudo começou após o bate papo que tive com os estudantes lá na Biblioteca Cassiano Ricardo. Na 2° sessão uma moça apressada me deixou um bilhete pedindo para entrar em contato, pois os autores de São José dos Campos estariam em um tal evento chamado Festival da Mantiqueira. 

Até então eu sequer havia ouvido falar dele.

     Quem deixara tal bilhete era a poeta Zenilda Lua, uma pessoa pra lá de alto astral que emana uma aura que só poetas de coração possuem. Ela já havia participado de outras edições do Festival e lutava com afinco para conseguir um estande para os escritores da cidade. E conseguiu.

     A Fundação Cassiano Ricardo montou um belíssimo estande junto às outras três tendas do evento e deu espaço para que os conterrâneos do imortal Cassiano Ricardo pudessem mostrar seu trabalho.

     Assim conheci o animadíssimo Julio Ottoboni, curador do Espaço Cultural destinado a nós. Piadista, o cara é jornalista pra lá de veterano. Ou seja, um destes bardos que se fazem cercar de curiosos para se ouvir seus causos. 

     A escritora veterana Rita Elisa, que também esbanja simpatia e bom humor, foi outra pessoa que pude conhecer pessoalmente. Sua fama já havia chego aos meus ouvidos, pois trabalho com o filho dela, mas conhecê-la pessoalmente e ouvi-la falar de seu trabalho foi muito bom.

     Destaque também para o amigo Daniel Pedrosa, contador de histórias quase ao mesmo tempo que eu. O cara me apresentou pessoalmente a um tal de André Vianco, sombrio, que anda de capa e se faz de vampiro, mas falo dele daqui a pouco.

Daniel Pedrosa, Daniela Peneluppi, Zenilda Lua, Rita Elisa Seda e Leandro Reis

     Falemos um pouco do evento em si.

     São Francisco Xavier é um local pacato, pequenino e acolhedor. O evento foi mais ou menos assim. Palestras divertidas, de bate-papos informais. Nada extremamente lotado. O publico era... ideal.

    O estande da Cassiano Ricardo estava sempre movimentado, com curiosos indo e vindo, conversando com os escritores presentes.

     Em meio ao evento recebi a visita de alguns alunos da escola Lucia Pereira Rodrigues, a mesma que participou do meu bate papo na biblioteca. Essa galera é fera e, segundo a professora testemunhou, estão devorando o Filhos de Galagah que ganharam. Me animei tanto com o relato deles que dei um exemplar do Senhor das Sombras para a professora responsável por estarem ali. E ainda prometi ir na escola deles. Seria algo legal.

     A noite foi o lançamento do Senhor das sombras e este espaço dado pela Fundação Cultural foi muito legal para poder divulgar a obra e meu trabalho na web. De posse do meu inseparável notebook, pude exibir os trailers para algumas pessoas e mostrar aos presentes o que estamos fazendo para tornar Grinmelken um lugar bem legal para se gastar algumas horas.

Coletiva de Imprensa?

     Depois do lançamento, o Daniel Pedrosa me levou para um restaurante escondido ali perto, onde o Vianco, a esposa e o escritor joseense Wilson, tomavam uma cerveja e mediam o limite do cantor que animava o local. Eles estavam pedindo uma música mais brega que a outra, tentando ver até onde o pobre músico iria.

     Brinquei anteriormente, dizendo que o Vianco fazia o estilo vampiro. Que nada! O rapaz faz o estilo comum, não que o seja, pois não seria a personalidade que é sendo comum. Animado e receptivo, ele nos convidou a sentar e acompanhá-los no teste das músicas bregas.

     Minha esposa já mandou a música "Fogo e Paixão" do Wando, o que estragou a brincadeira... Pois é, nada de meu ia-ia meu io-io...

     O Júlio Ottoboni ainda se juntou a nós e contou alguns causos pra lá de engraçados que nem me arrisco a revelar aqui. Enfim, gastamos boas e divertidas horas ali.

Eu, Pri, Mãe Piedade e André Vianco

     A noite encerrou-se com o show do Arnaldo Antunes, que é uma figura única!

     Dia seguinte, mais conversas e bate-papo. Pegamos o autografo do poeta e escritor Ferreira Gullar para os amigos da Secretaria de Cultura de Lençóis Paulista, e aguardamos a vinda da Dona Nelly, minha sogra ( Aquela que me bate aos 08:55 do video do lançamento) a qual o Vianco fazia questão de conhecer. Dizia ele que não se lembrava de uma leitora de 75 anos que havia devorado todos os seus livros. E, vejam só, a minha sogra era tal pessoa!

     Dito isto para a Dona Nelly, ela fez as malas e correu para lá. O resultado você pode ver no blog do André Vianco.

     E o evento acabou.

     Rápido como tudo que é bom, ele passou. 

     Mas foi intenso e eu gostaria muito de retornar no próximo ano.

     Quem sabe não lançamos o Enelock lá?

     Para quem quiser ver as fotos que tiramos lá, basta clicar AQUI.

Grande Abraço e até a próxima!

Leandro Reis